10 de jan. de 2011

Cavalo, Pônei, Unicórnio ou Pégaso

     Minha irmã tem sete bichos que diz serem pôneis, mas analizando-os vi que na verdade um deles é um cavalo, dois são unicórnios e um é um pégaso. Depois de falar para minha irmã que ela na verdade só tem três pôneis, ela deu um piti e disse que todos eram pôneis, mesmo explicando o que era um pônei, um unicórnio, um pégaso e um cavalo, ela não concordou que os "pôneis" na verdade não eram pôneis. Como minha irmã não sabe a diferença entre cavalo, pônei, unicórnio e pégaso vim escrever no blog um pouco sobre cada um deles para esclarecer quem também não sabe essa diferença.

     Cavalo: Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada, são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, polo, provas de ensino ou equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos). 
     Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Eles usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 30 anos.
     O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte, fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc. Também têm até hoje em alguns locais grande importância nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar e outras utilidades. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais.

     Pônei: É um cavalo pequeno com uma determinada conformação e temperamento. Em comparação com cavalos, pôneis frequentemente apresentam os pêlos mais espessos, tanto da crina quanto da cauda, bem como as pernas proporcionalmente mais curtas, os tambores mais largos, mais ossos mais pessados, pescoço mais grosso e cabeça menor com testas mais larga. As pessoas que não estão familiarizados com os pôneis podem facilmente confundir um pônei adulto com um potro, cavalo filhote.
     Os pôneis são geralmente considerados inteligentes e amigáveis, embora às vezes também são descritos como teimosos ou desobedientes. Essas diferenças de opinião muitas vezes resultam de um grau de treinamento de cada pônei analizado. Quando o pônei não é bem treinado, se uma pessoa inexperiente montá-lo, pode vir a se machucar por não saber lidar com o mal comportamento do animal, mas quando este cavalo é bem treinado, até crianças pequenas podem montá-lo, por se tornar dócio. Pôneis maiores também podem ser montados por adultos, já que eles são geralmente fortes para seu tamanho.
    Os pôneis foram historicamente utilizadas para o transporte de condução e de transporte de mercadorias, como montaria para crianças, para a equitação de lazer, e mais tarde como concorrentes em competições. Durante a Revolução Industrial, especialmente na Grã-Bretanha, um número significativo desses cavalos foi usado como "pôneis do poço", transportando cargas de carvão para cima das minas.

     Unicórnio: É um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis, porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.
     Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros animais fantásticos, não possui um significado único.
     Considerado um equino fabulosamente benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nas lendas em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura.
     A origem do tema do unicórnio é incerta e se perde nos tempos. Presente nos pavilhões de imperadores chineses e na narrativa da vida de Confúcio, no Ocidente faz parte do grande número de monstros e animais fantásticos conhecidos e compilados na era de Alexandre e nas bibliotecas e obras helenísticas.
     É citado no livro grego Physiologus, do século V d.C, como uma correspondência do milagre da Encarnação. Centro de calorosos debates, ao longo do tempo, o milagre da Encarnação de Deus em Maria passou a ser entendido como o dogma da virgindade da mãe de Cristo. Nessa operação teológica, o unicórnio tornou-se um dos atributos recorrentes da Virgem.

     Pégaso: É um cavalo alado símbolo da imortalidade. Sua figura é originária da mitologia grega, presente no mito de Perseu e Medusa (mitologia). Pégaso nasceu do sangue da Medusa quando esta foi decapitada por Perseu. Havendo feito brotar com uma patada a fonte Hipocrene, tornou-se o símbolo da inspiração poética.
     Belerofonte matou a poderosa Quimera, montando Pégaso após domá-lo com ajuda de Atena e da rédea de ouro, que em seguida tentou usá-lo para chegar ao Olimpo. Mas Zeus fez com que ele derrubasse seu cavaleiro, que morreu devido à grande altura. Zeus o recompensou transformando-o na constelação de pégasus, de onde deveria dali em diante ficar à serviço do deus dos deuses.
     Na versão em desenho de Hércules, feita pela Disney, Pégaso é um presente de Zeus ao seu filho, logo que o ele nasce, quando ainda era imortal, fazendo que se separassem depois.

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