
José Alencar Gomes da Silva nasceu no dia 17 de outubro de 1931. Deve que começar a trabalhar com sete anos de idade, ajudando o pai em sua loja. Afinal, seus pais tinham quinze filhos para sustentar. Quando fez quinze anos, em 1946, foi trabalhar como balconista numa loja de tecidos conhecida por A Sedutora. Em maio de 1948, mudou-se para Caratinga, para trabalhar na Casa Bonfim. Notabilizou-se como grande vendedor, tanto neste último emprego, quanto no anterior. Ainda durante sua infância, entrou para o movimento escotista.

Iniciou seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em Caratinga. Logo em seguida participou, em sociedade, de uma fábrica de macarrão, a Fábrica de Macarrão Santa Cruz. Até que Geraldo, seu irmão, faleceu no final de 1959 e José assumiu seus negócios.
Em 1963, constituiu a Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais tarde passaria a se chamar Wembley Roupas S.A. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas). Em 1975, inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu. A Coteminas cresceu e hoje são onze unidades que fabricam e distribuem produtos têxteis, para os Estados Unidos, Europa e Mercosul.
Na vida política, foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, presidente da FIEMG (SESI, SENAI, IEL, CASFAM) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Candidatou-se às eleições para o governo de Minas Gerais em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se com quase três milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infra-Estrutura - CI, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais. Em 2003, assumiu a vice-presidência da República, o que seria seu mais importante cargo.

Na última das várias internações, Alencar estava desde segunda (28) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com quadro de suboclusão intestinal. O ex-vice-presidente lutava contra o câncer havia 13 anos, mas nos últimos meses, a situação se complicou.
Outra coisa muito bonita que ele disse, dessa vez enquanto estava hospitalizado, foi a seguinte frase: "Se Deus quiser que eu morra, ele não precisa de câncer para isso. Se ele não quiser que eu vá agora, não há câncer que me leve"

Hoje, com apenas setenta e nove anos, José Alencar morreu às 14h41, no hospital Sírio-Libanês. Após conversar com Josué Alencar, filho do ex-vice, a presidente Dilma Rousseff afirmou em Portugal que o velório será no Palácio do Planalto, em Brasília, aberto à visitação pública e com previsão de início às 10h30. Na quinta, dia 31 de março, o corpo também será velado em Belo Horizonte, no Palácio da Liberdade.
Então é isso, pelo menos ele não está mais sofrendo como estava sofrendo aqui, digamos que José Alencar está tendo um descanso do que sofreu vivo, com todas as doenças que passou. Mas a vida é assim, os humanos não podem ser imortais, lembrem-se: a única certeza que temos na nossa vida é de que um dia iremos morrer.

2 comentários:
ai, eu gostava dele tb. muito triste.
trendluxo.blogspot.com
Hooy, obg pelos elogios e por seguir, já estou seguindo seu blog tbm! José Alencar vai fazer muita falta mesmo :/ Bjus ;*
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