6 de abr. de 2011

O Menino do Pijama Listrado

     Há algum tempo atrás li o livro O Menino do Pijama Listrado, do escritor John Boyne. Achei um livro fantástico, ele trata justamente da questão do nazismo e do preconceito, é uma história linda e que me fez chorar no final (tanto quando li o livro quanto quando vi o filme).

     O livro começa com Bruno, um garoto de nove anos que mora em Berlim, com sua irmã, sua mãe, seu pai e seus avós. Até que certo dia, o pai de Bruno precisa ser transferido para Haja-vista, uma casa enorme que fica ao lado de um campo de concentração.
     Logo ao chegar na casa Bruno nota a estranha construção vizinha ao local onde vai morar. Quando Bruno está conversando com sua irmã, Gretel, pergunta quem seriam essas pessoas e por que a casa onde moram tem o nome de Haja-vista, Gretel lhe responde que a casa deveria ter esse nome por causa das pessoas que lá viviam antes deles, mas não sabe responder corretamente quem são as pessoas que moram ao lado de sua nova casa.
John Boyne, autor do livro

     Bruno não consegue se adaptar à nova casa, pois está longe de seus amigos e de seus avós que ele gosta muito. Revoltado com isso, ele vai até o escritório do pai para lhe questionar o que ele teria feito de tão errado para ter que parar ali no meio do nada. Após Bruno lhe questionar sobre quem são as pessoas que vestem "pijamas listrados", seu pai lhe fala algo que ficou até hoje marcado na minha memória, uma fase de pura descriminição religiosa, que se alguém falasse isso na minha fase eu batia. Eis a fala dele:
     "Aquelas pessoas... Bem, na verdade elas não são pessoas, Bruno. [...] Bem, não são pessoas no sentido em que entendemos o termo. Mas você não deve se preocupar com elas agora. Elas não têm nada a ver com você. Não há nada em comum entre você e elas."
     Mesmo após esse comentário absurdo de seu pai, Bruno vai andar próximo a cerca que divida a sua casa do campo de concentração, e acaba se deparando com um menino judeu que está sentado. No decorrer dos dias, Bruno passa a conversar cada vez mais com esse menino, que descobriu se chamar Shmuel. No dia em que a família de Bruno voltaria a morar em Berlim, ele e Shmuel tramaram uma despedida...
     Bem gente, não vou contar mais nada, se não vou estragar o final, e meu professor de matemática já disse que eu estrago demais o final das coisas, então aí fica a sugestão de filme e livro para vocês. As duas versões são ótimas, eu prefiro o livro, mas cada um tem a sua opinião.
     Uma das concluções que tirei desse livro é que o preconceito é imposto pela sociedade. Se nenhum tipo de preconceito é imposto a alguém, essa pessoa não terá preconceitos, mas é impossível o preconceito nunca ser imposto a alguém. Uma criança não nasce com preconceito, ela não diferencia seus amigos como negro, branco, índio, católico, budista, judeu etc. se ela não tiver escutado essas definições.
     Outro livro muito bom que trata sobre a questão do nazismo é O Diário de Anny Frank, que posso falar depois aqui no blog.

3 comentários:

ChoocoBerry disse...

É, infelizmente fizeram aquilo comigo, mas não me deixei abalar e já fiz o novo ChoocoBerry ^^ Ah sim, obg por continuar seguindo, já sigo aqui tbm. Onw, adoro a história desse livro, é muito linda, tbm chorei no final, é algo tão comovente :/ Bye ♥
http://choocobeerry.blogspot.com/

Any Brasil disse...

já ouvi falar tão bem desse livro.
trendluxo.blogspot.com

Fran Souza disse...

Eu gostei muito deste livro, muito lindinho Obrigada pela visitinha linda, volte sempre.
Beijinhos
http://loselles.blogspot.com/
@loselles

Postar um comentário

- Para evitar que seu comentário venha a ser excluído, leia a política de comentários do blog.
- Antes de fazer uma pergunta dê uma olhada na página de FAQ para ver se sua pergunta já não foi respondida lá.

Obrigada por comentar. Saber que minhas postagens são valorizadas por outras pessoas é o que me faz continuar com o blog