24 de nov. de 2010

Romanov

     Há algum tempo, Deni Rogê, seguidor do blog, mandou um comentário em uma postagem falando que eu deveria pesquisar sobre a dinastia Romanov, que segundo ele era um assunto interessante e ainda me disse que o filme que eu morria de medo quando pequena era inspirado nesses fatos reais, entáo fui pesquisar sobre o assunto e vi que era realmente muito interessante, por isso decidi postar no blog.

     A Casa Romanov é uma família nobre russa, tendo sido a segunda e última dinastia imperal que governou a Moscóvia e o Império Russo. Governaram por oito gerações entre 1613 e 1762. Entre 1762 e 1917, a Rússia foi governada por uma ramificação da família Oldenburgo, que mantiveram o sobrenome Romanov e seus descendentes continuam utilizando o sobrenome atualmente.
     A origem dos Romanov remonta a 12 outras nobres famílias russas cujo ancestral comum é Andrei Kobila, atestado como um boiardo a serviço de Simão I da Rússia. Após uma assemblei nacional de nobres realizada em 21 de fevereiro de 1613, em função de uma doença mental que o filho do último imperador tinha, Miguel Romanov foi nomeado czar da Rússia e desde então a família Romanov passou a ser a soberana de toda a extenção da Moscóvia e do Império Russo.
     Em março de 1917 (no caléndário ocidental), ocorreu a Revolução de Fevereiro, primeira fase da Revolução Russa de 1917. Ela teve como resultado imediato a abdicação do Czar Nicolau II, e ocorreu pela insatisfação do povo russo com o governo czarista e a participação do país na Primeira Guerra Mundial.
     De março de 1917 a julho de 1918, todo o fantástico poder que Nicolau II possuía esboroou-se, desabando como se fora um castelo de cartas. Foi então que os Romanov (o czar Nicolau, a czarina Alexandra, as quatro filhas, as Grã-duquesas Olga, Tatiana, Maria e Anastácia, e o czarevich Alexei) e quatro funcionários da família foram assassinados pelo comando do bolchevique Yakov Yurovski (1878-1938), chefe da Tchéca local, em 17 de julho de 1918.
      Houveram muitos boatos que diziam que Anastásia Romanov ainda estaria viva, estes rumores foram ajudados por relatórios posteriores de comboios e casas revistados por soldados Bolcheviques e pela polícia secreta, à procura de "Anastásia Romanova".
     Estranhamente, também houve relatos de uma mulher que dizia ser filha do czar ser encontrada a pedir ajuda nas pequenas vilas à volta de Ekaterimburgo. Ela alegava ter estado nas mãos de guardas que a tinham salvo após o massacre, mas que também a tinham espancado e violado. Pouco depois, diz-se que ela desapareceu.
     Em 1991, corpos acreditados como sendo os da Família Imperial e os seus servos foram finalmente desenterados de uma sepultura maciça que tinha sido descoberta nos bosques próximos a de Ekaterimburgo quase uma década antes, uma sepultura escondida pelos seus descobridores dos Bolcheviques que governavam a Rússia quando foi encontrada. Uma vez aberta, foi descoberto que em vez de onze conjuntos de restos, a sepultura só tinha nove.
     Segundo o especialista forense Dr. William Maples, Alexei e Anastásia, não estavam na sepultura da família. Contudo, cientistas Russos contestaram isto, alegando que a Grã-duquesa Maria Nikolaevna Romanov era a que não estava na sepultura.

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