Quando giramos demais geralmente nos sentimos enjoados, porque nosso corpo se situa no espaço no meio de duas referências: a visão, captada pelos olhos, e o equilíbrio, medido pelo sistema vestibular, localizado no ouvido interno. É esse ouvido (onde fica ainda a cóclea, responsável pela audição) que entende a força da gravidade, por exemplo. O cérebro recebe informações dessas duas fontes de forma simultânea.
Quando uma das referências contradiz a outra, o cérebro acha que tem algo errado, e manda as glândulas suprarrenais produzirem hormônios de estresse, como a epinefrina e a norepinefrina, que fazem a pessoa começar a passar mal. No cérebro, o conflito entre informações coloca o centro de vômito, uma região do sistema nervoso central, para trabalhar.
Conforme o centro de vômito é estimulado, a pessoa passa muito mal. Os sintomas mais visíveis são palidez e suor frio, além de náusea. Como essa é a mesma área do cérebro que responde à intoxicação alimentar, ela começa a preparar nosso corpo para vomitar, contraindo músculos, como o diafragma e o esôfago.
A contração dos músculos na região abdominal faz o conteúdo do estômago ser projetado para fora, ou seja, a pessoa vomita. Mas isso não resolve a cinetose, já que a origem do problema não está no estômago, mas, sim, nos olhos e no ouvido interno.
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