Estou meio azarada esses dias, pois como disse ontem, me queimei, hoje minha queimadura de SEGUNDO grau melhorou meramente mas em compensação tive um ataque de sinusite em que fiquei mais de meia hora cosando meu nariz desesperadamente e até agora ele está estramamente vermelho e inchado, então, sem comentários sobre minha extrema falta de sorte e vamos ao que interessa.
Mesmo a Melissa estando viajando, essa foi uma postagem que fiz com a ajuda dela, pois antes dela viajar tinhamos conversado sobre o Taj Mahal e foi justamente essa nossa conversa que deu origem à Semana das Sete Maravilhas, foi quando trocamos umas ideias que foram essenciais para a realização desse post.
Então vamos hoje com nossa última das Sete Maravilhas, Taj Mahal, um mausoléu histórico que guarda uma história muito interessante por trás de si.
O Taj Mahal é um mausoléu que se encontra na cidade de Angra, na Índia, é o mais famoso monumento da cidade, tendo sido considerado Património da Humanidade pela UNESCO.
A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 20 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no luxuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do palácio"). Ela morreu após dar à luz o décimo quarto filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna.
A parte interessante mesmo do Taj é a história por trás dele, conta ela que o então príncipe Kurram se apaixonou por uma princesa aos 15 anos de idade. Diz-se que eles se cruzaram acidentalmente mas seus destinos ficaram unidos para todo o sempre. Após uma espera de cinco anos, durante os quais não se puderam ver uma única vez, a cerimônia do casamento foi fenomenal, na qual o imperador a rebatizou sua esposa de Mumtaz Mahal ou "A eleita do palácio". O Príncipe, foi coroado em 1628 com o nome Shah Jahan, "O Rei do mundo" e governou em paz.
Quando Mumtaz deu à luz o décimo quarto filho de Shah Jahan, morreu aos 39 anos em 1631. O Imperador ficou tremendamente desgostoso e inconsolável e, segundo crónicas posteriores, toda a corte chorou a morte da rainha durante dois anos. Durante esse período, não houve música, festas ou celebrações de espécie alguma em todo o reino.
Shah Jahan ordenou então que fosse construído um monumento sem igual, para que o mundo jamais pudesse esquecer. Não se sabe ao certo quem foi o arquiteto, mas reuniram-se em Agra as maiores riquezas do mundo. O mármore fino e branco das pedreiras locais, Jade e cristal da China, Turquesa do Tibet, Lapis Lazulis do Afeganistão, Ágatas do Yemen, Safiras do Ceilão, Ametistas da Pérsia, Corais da Arábia Saudita, Quartzo dos Himalaias, Ambar do Oceano Índico.
O seu nome Taj Mahal é uma variação curta do nome da rainha, Mumtaz Mahal. O nome "Taj", é de origem Persa, que significa Coroa. "Mahal" é arábico e significa lugar.
O que acho belíssimo do edifício é a cúpula que há na parte de cima dele, representando a côroa do Taj Mahal. Esta é rodeada por quatro cúpulas menores, e nos extremos da plataforma sobressaem quatro torres que foram construídas com uma pequena inclinação, para que em caso de desabamento, nunca caiam sobre o edifício principal.
Os arabescos exteriores são desenhos muçulmanos de pedras semi preciosas incrustadas no mármore branco, segundo uma técnica italiana utilizada pelos artesãos hindus. Estas incrustações eram feitas com tamanha precisão que as juntas somente se distinguem à lupa. Uma flor de apenas sete centímetros quadrados, pode ter até 60 incrustações distintas.
Por dentro, o mausoléu é tão impressionante e deslumbrante quanto o seu exterior. Na penumbra, a câmara mortuária está rodeada por finas paredes de mármore incrustado com pedras preciosas que forma uma cortina de milhares de cores. A sonoridade do interior, amplo e elevado é triste e misterioso, como um eco que soa e ressoa sem nunca se deter. Uma pequena amostra de seu interior aqui ao lado.
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