11 de jul. de 2011

Diversidade

O texto que vim lhes mostrar hoje é de autoria de Thiago Amorim e foi publicado originalmente no blog dele, Dicas e Textos..., gostei muito desse texto e ele deixou que eu publicasse aqui com os devidos créditos. As imagens foi eu que escolhi. Leia o começo do texto e para continuar lendo clique em ler mais.
     Tudo começa com uma pequena mudança de atitude. De repente, alguém se sente incomodado e obriga que os outros pensem da mesma forma. Assim foi nos anos 1930. Depois de séculos perseguidos, os judeus finalmente eram aceitos com relativo conforto, até que as ideias nazistas os baniram e os exterminaram da sociedade alemã.
     A forma como tudo aconteceu lembra em parte o que vem surgindo nas últimas décadas no nosso país. Após anos e anos de perseguição, a homossexualidade é finalmente "aceita" e vista com normalidade por grande parcela da população. A recente validação de direitos, através da possibilidade de se viver em união estável, é garantia disso.
     Entretanto, ao mesmo tempo em que o avanço acontece, o perigo também aparece. Enquanto alguns aceitam, outros se tornam extremistas, intolerantes. Religiosos em diversas partes do país utilizam ideias medievais para justificar a perseguição; políticos aproveitam-se dessa pseudo-moralidade e defendem o fim dos direitos adquiridos a tanto custo, em benefício eleitoral próprio.
     Apesar das pessoas não perceberem, o que esses grupos defendem é o abandono, a injustiça e a violência. Assim, o que se percebe hoje no Brasil é a possibilidade do surgimento de uma segunda "noite dos cristais". Dessa vez, as vítimas seriam criaturas indefesas, assim como as da primeira noite, e também inocentes das acusações que lhes são dirigidas. Essa afirmação pode parecer exagero, mas não é! A linha que separa a violência verbal da física é tênue. Uma palavra e tudo pode vir à tona.
     Império gay, diriam alguns; destruição da família, diriam outros.
     Oras! Como tais absurdos podem ser ditos e defendidos, se o que o movimento LGBT prega é a tolerância à diversidade? Como a busca pelo direito de ser feliz pode ser contra a família? Onde fica o "amai-vos uns aos outros"? Será que Deus deseja que a intolerância, a dor e o preconceito se propaguem?
     É óbvio que não...
     O direito de ser feliz é de todos, e a forma como se alcança a felicidade é uma particularidade inerente a cada um. Seja genética, seja o meio em que se vive, no fim das contas nada disso importa. Estamos apenas falando de seres humanos. E se tem uma coisa que existe na Humanidade é diversidade. Aceitar isso é o primeiro passo para um mundo melhor e livre da violência.

2 comentários:

Rart og Grotesk disse...

É verdade, tudo começa com uma pequena mudança de atitude, pequenas mas valiosa atitude.

muito bom o texto!

bjs

Mandy disse...

Que lindo o testo *w*

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