11 de dez. de 2010

Dieta do Tipo Sanguíneo

     Hoje estava pesquisando na internet para estudar sobre os tipos sanguíneos e achei uma dieta que considerei completamente sem sentido, a "Dieta do Tipo Sanguíneo", e precisava mostrá-la para vocês.

     No mundo que vivemos hoje todos querem ser magros o bastante para parecerem bonitos nos padrões da sociedade atual, por isso começaram a surgir cada vez mais dietas, algumas normais que requerem somente coisas simples como comer menos ou deixar de comer coisas muito gordurosas, mas então começaram a aparecer dietas cada vez mais bizarras já que hoje alguém faria de tudo para emagrecer.
     Idealizada pelo naturopata Peter D´Adamo, a dieta do tipo sangüíneo mostra o que é bom ou não consumir de acordo com os quatro grupos principais (A, B, AB e O). Os alimentos, segundo a dieta de D´Adamo, são divididos em três categorias: benéfico (alimento que atua como remédio, capazes de prevenir e tratar doenças), neutro (atua como alimento mesmo) e nocivo (atua como veneno ao organismo, podendo causar ou agravar doenças). Eis o que ele fala sobre cada grupo:
     Grupo sanguíneo O: Quase 50% da população tem este tipo de sangue, é o grupo mais antigo e é o resultado do cruzamento de várias culturas. Geralmente precisam comer proteína animal todos os dias. O aparelho digestivo é forte, pois produz sucos gástricos em abundância, importante para a digestão da carne. Mas justamente por produzirem maior quantidade desses sucos gástricos, ocorre a maior incidência de doenças estomacais, como gastrites e úlceras. Não são bem-vindos: aveia, trigo, grãos e derivados do leite. O sistema imunológico é bem ativo e consegue reagir ao estresse com grande atividade física.
     Grupo sanguíneo A: Por volta de 38% da população tem esse tipo sanguíneo. Com o início das práticas agrícolas, esse grupo foi um dos primeiros a evoluir (por causa do consumo de vegetais). As pessoas pertencentes a esse segmento saem-se melhor como vegetarianos. O aparelho digestivo é sensível, com dificuldades para decompor as proteínas e gorduras e alimetos de origem animal, pois produzem menos suco gátstrico. Essa pessoas são mais sensíveis a doenças de coração, ao câncer e ao diabetes. Alimentos como proteínas de soja, grãos, legumes, comidas frescas, orgânicas, peixes e frutas são muito importantes. O sistema imunológico é tolerante e reage melhor ao estresse com atividades relaxantes.
     Grupo sanguíneo B: Uma base de 10% da população tem esse tipo de sangue. Ele surgiu quando seres humanos migraram para o Norte, encontrando terras mais frias e sombrias. A dieta pode ser mais variada, incluindo carne, e é o único tipo de sangue que se dá muito bem com os laticínios. O sistema imunológico das pessoas que tem o tipo B é forte, reage melhor ao estresse com criatividade. As recomendações gerais de alimentação são: carnes como cordeiro, carneiro, coelho, peru; peixes como bacalhau, salmão, liguado; laticíneos como leite magro, iogurte e queijos; cereais como arroz, aveia, batata e inhame; azeite de oliva e muitas verduras e legumes.
     Grupo sanguíneo AB: Cerca de 4% da população tem esse tipo de sangue. É uma adaptação moderna que surgiu da mistura do A e do B. Seu aparelho digestivo é sensível. Necessita de alimentos misturados em porções equilibradas. Já o sistema imunológico é excessivamente tolerante, tem reações às mudanças dietéticas e ambientais. No geral, os alimentos recomendados são carne, peixe, produtos do leite, legumes, cereais, frutas e verduras.
     Na mesma escala de seu sucesso a dieta do tipo sanguíneo gerou controvérsias e acusações de ser pseudo-ciência nociva. Além de médicos e biólogos apresentarem discordância quanto à teoria por trás da dieta do tipo sanguíneo, nutricionistas declaram preocupação pelo fato dela restringir grupos alimentares para determinados tipos de sanugue, tornando a alimentação desequilibrada.

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