14 de dez. de 2010

Nero, um polêmico Imperador

     Eu tenho uma certa admiração por história, que é a matéria que mais gosto de estudar depois de matemática, por isso quando estava navegando na internet em busca de uma inspiração do que falar no blog e vi que Nero (imperador romano) nasceu exatamente no dia de hoje, sendo que há 1973 anos atrás, na hora me lembrei de um livro que havia lido que dizia que Nero massacrou os cristãos e matou a própria mãe, depois de ler esse livro tinha tido uma impressão ruim sobre esse Imperador, mas nem me lembrava mais dele, já que não falo dessa figura a um bom tempo, após me lembrar de tudo que havia lido sobre Nero e reviver o Imperador em minha mente, decidi falar um pouco sobre aquele que nasceu chamado Lúcio Domício Enobarbo.

     Nero Cláudio César Augusto Germânico (Anzio, 15 de dezembro de 37 - Roma, 9 de junho de 68) era descendente de uma das principais famílias romanas, pelo pai Cneu Domício Enobarbo e da família imperial Júlio-Claudiana através da mãe Agripina, a Jovem, filha de Germânico e neta de César Augusto.
     Quando Cláudio faleceu em 54, Nero passou a reinar como o seu imediato sucessor. Embora existam controvérsias entre os antigos relatos sobre a morte de Cláudio, muitos destes apontam para Agripina como a assassina, alegando que a mãe de Nero o envenenara, provavelmente para que o filho assumí-se o Império. Contudo, não existem provas de tal acusação.
     Nero tornou-se imperador aos 16 anos de idade, sendo portanto muito jovem ainda. Segundo diversas fontes antigas, foi fortemente influenciado pela sua mãe durante a primeira etapa do seu reinado, pelo seu tutor Sêneca e pelo Prefeito do pretório, Sexto Afrânio Burro. Os primeiros anos do seu reinado são conhecidos como exemplo de boa administração nos quais os assuntos do Império foram tratados de maneira efetiva e o Senado gozou de influência e poder nos assuntos do Estado.
     Durante o seu governo, focou-se maiormente na diplomacia e o comércio, e tentou aumentar o capital cultural do Império. Ordenou a construção de diversos teatros e promoveu os jogos e provas atléticas. Diplomática e militarmente o seu reinado caracterizou-se pelo sucesso contra o Império Parto, a repressão da revolta dos britânicos (60–61) e uma melhora das relações com a Grécia.
     Falando tudo isso, o governo de Nero aparenta ter sido as mil maravilhas, mas apesar de todas as coisas boas que ele fez por Roma, o seu reinado é caracterizado pela tirania e por atos insanos de caprichos do Imperador. Os livros recordam seu reinado por uma série de execuções sistemáticas, incluindo a da sua própria mãe e do seu meio-irmão, Britânico, além de que ele era um implacável perseguidor dos cristãos.
     Nero ainda foi acusado de deixar Roma queimar em um incêndio enquanto ele tocava lira despreocupado, pois queria reconstruir a cidade de forma mais bonita, ainda acusou os cristãos de serem os culpados pelo incêndios e os perseguiu, tendo sido o responsável pela morte do Apóstolo Pedro, o primeiro papa católico.
     Não se pode ter certeza sobre o que dizem da vida de Nero, pois sobre esse asunto há muitas controvérsias, o que posso afirmar com certeza é que houve tantas loucuras em seu governo que ele será sempre lembrado.

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