16 de jan. de 2011

Paul McCartney está morto?

     Ontem falei que ia escolher uma Teoria da Conspiração para falar aqui e escolhi a de que Paul McCartney estaria morto, já que gosto muito dos Beatles.

     No dia 9 de novembro de 1966, depois de uma discursão da banda, Paul teria pego seu carro e dirigido em toda velocidade, até passar por um semáforo que estaria no vermelho e ter seu carro batido por um caminhão. Segundo a lenda, Brian Epstein, então empresário dos Beatles, teria sido informado do acidente na hora e conseguido convenser o policial a não divulgar que o acidentado era Paul McCartney, e como Paul estava decaptado e autamente desfigurado foi fácil esconder a verdade. No relato policial, constava simplesmente que um homem jovem tinha falecido no acidente, mas que não havia sido identificado.
     Os Beatles não podiam perder um membro da banda logo quando estavam quase virando a banda mais famosa de todos os tempos, ainda mais Paul que era, junto com John Lennon, o membro mais famoso e o preferido das mulheres. Por isso, Epstein teve a ideia de que contratassem um socia, só para substituí-lo em sessões fotográficas e atuações, a sua voz nas músicas seria feita por vários cantores que conseguissem imitá-lo.
     Foi escolhido então, um jovem chamado William Campbell, que se sairia muito bem, ele cantava bem, era ótimo músico e muito parecido com Paul, mas era destro, enquanto o Paul era canhoto e só sabia guitarra. Mas depois de alguns meses de alguns meses de treinamento  no manejo do baixo com a mão esquerda e mais alguns retoques estéticos, estava pronto para sua apresentação em público.
     O rumor da suposta morte e substituição de Paul McCartney apareceu pela primeira vez em 1969, quando um homem chamado Tom ligou para Russ Gibb, um famoso locutor de rádio, falando do artista. Da narração de Russ no rádio nasceu o que se tornaria uma das lendas urbanas mais memoráveis de todos os tempos.

PISTAS ESCONDIDAS
     Supostamente, os outros Beatles não teriam ficado satisfeitos com toda a armação feita e colocaram "pistas" em vários CDs e músicas tentando falar da morte do companheiro.

Sgt. Pepper's Lonely Hearts Clube Band (1967)

     Esse álbum lançado um ano depois da suposta morte de Paul tem várias coisa indicando sua morte. Para começar sua capa parece retratar um enterro, todas as pessoas encontradas nele parecem estar em volta de um caixão.
     Abaixo do caixão há um conjunto de flores vermelhas formando a palavra "Beatles" mas depois tem um "o", formando a frase "Be at Leso", em português: Está em Leso, o local em que Paul estaria enterrado. Abaixo há algumas flores amarelas formando um contra-baixo de canhoto, como o que Paul tocava, que estaria lá para representá-lo em seu enterro.
     Sobre a cabeça de Paul, na capa do disco, aparece uma mão aberta. A mão aberta é um símbolo da morte em algumas religiões orientais. Ainda poderia ser o símbolo cristão de benção. Nas duas hipóteses a mão estaria simbolizando a morte deste integrante da banda.
     Na faixa 6, She's Leaving Home há uma estrofe que diz "Wednesday morning at five o'clock", que seriam o dia e a hora do suposto acidente de carro. Na última faixa do disco, A Day In The Life, a letra é ainda mais clara quando diz: "He blew his mind out in a car, he didn’t notice that the lights had changed" (Ele perdeu a cabeça num carro, não percebeu que o semáforo tinha mudado).

Magical Mistery Tour (1967) e The White Album (1968)



     Em Magical Mistery Tour, os Beatles aparecem fantasiados de animais na capa do disco. Enquanto três deles estão de branco, Paul é a morsa e está vestido de preto (a cor da morte). A canção I'm The Walrus (Eu sou a morsa) é John Lennon que canta, portanto a morsa é ele. No entanto, posteriormente, na canção Glass Onion do álbum The White Album, John Lennon canta "Well here's another clue for you all. The walrus is Paul" (Bem, aqui há uma última pista para todos vocês. A morsa é Paul). Além do quê, ao final de I'm The Walrus pode escutar-se uma voz que diz "Bury me, bury me, bury my body... Oh finally death" (Enterra-me, enterra-me, enterra meu corpo... Oh finalmente morto).

Abbey Road (1969)

     Na capa do disco os quatro Beatles estão andando em fila simbolizam a procissão de um enterro. John, de branco, seria o padre. Ringo, de preto, o agente funerário. George Harrisson está vestido casualmente, então seria o coveiro. Paul está descalço, como os mortos são enterrados em algumas culturas orientais, e está andando de olhos fechados, ele é o morto. Se reparmos ainda em Paul, ele está segurando o cigarro com a mão direita, apesar de ser canhoto, mas seu socia é destro.
     Se repararmos na rua há um carro que parece vir em direção a Paul. Ou, como os ingleses dirigem na mão esquerda, parece que o carro já atingiu Paul e segue em frente. E ainda tem um carro preto estacionado perto de John e Ringo que parece um carro de funerária. Outro carro escondendo mensagens é o fusca branco estacionado em segundo plano à esquerda, em sua placa está escrito "28 IF" (28 SE), 28 anos seria a idade que teria Paul McCartney no lançamento do disco SE ainda estivesse vivo.

     Por essa ser uma história com tantas evidências pode até nos levar a pensar que ela é verdadeira, mas quem sabe? Talvez o Paul McCartney que está vivo até agora seja na verdade William Capbell que nunca quis dizer a verdade sobre os acontecimentos que falamos aqui. Ou talvez todas essas "pistas" para a morte do ídolo possam ser mera coincidência, os Beatles podem nem ter percebidos que estavam lá até que todos começaram a falar nelas. Mas eu acho mais provável que na verdade, tudo isso não passou de um plano para que os Beatles ficassem ainda mais conhecidos e vendessem ainda mais discos, o que realmente aconteceu.

2 comentários:

Reinaldo Oliveira disse...

talvez essa morte seja somente simbólica. talvez ele tenha passador por um desgosto enorme, algum trauma, perda, etc. e se considerasse morto para a vida. e viveria em uma enorme depressão que escondera muito bem por viver daquilo que amava. a arte da música.

Mikhaela disse...

OH my God! Agora minha cabeça virou. Bem, fica difícil escolher em qual acreditar, muito difícil... :'(

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