Hoje estamos com nossa quinta maravilha da semana, Chichén Itzá, que não é tão longe assim daqui mas ainda tem que tirar passaporte para ir lá.
Chichén Itzá é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã. Anteriormente funcionou como centro político e econômico da civilização maia. As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkán (primeira imagem, ao lado), o Templo de Chac Mool (segunda imagem), a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia.
A pirâmide é o grande ponto turístico do México, ela tem trinta metros de altura e cada um dos quatro lados tem noventa e um degraus, para chegar ao topo, então, é extremamente cansativo, mas lhe garanto que a vista lá de cima compensa.
Uma curiosidade muito interessante é que se você somar os degraus vai ver que eles são 364, eles foram construídos como se fosse uma espécie de calendário. O sol entra pela parte de cima e deixa marcas nas paredes de dentro da pirâmide, era assim que os Maias sabiam os dias do ano.
Esta pirâmide foi o último marco e mais grandioso de toda a civilização Maia. Estima-se que essa obra de arte tenha sido construída por volta dos anos de 435 e 455. Algo inimaginável se você observar a complexidade da construção. Este é um dos motivos que atraem tantos turistas para lá; tentar desvendar como essa maravilha foi construída e se mantém de pé até hoje, além do fato de que muitas pessoas vão para ver a silhueta de uma cobra que aparece lentamente na lateral da escadaria com a movimentação do sol.
Templos e pirâmides eram construídos porquê o calendário maia (o mais exato do mundo) prescrevia que, a cada cinquenta e dois anos, o número prefixado de degraus de uma obra arquitetônica deveria ser concluído. Cada pedra relaciona-se com o calendário, cada obra arquitetônica é astronomicamente orientada com exatidão.
Chichen Itzá ganhou proeminência regional em aproximadamente 600 a.C., mas foi no final do século clássico que tornou-se um grande centro político regional. A ascensão de Chichen Itzá está relacionada ao declínio de outros centros regionais das planícies do sul de Iucatã, como, por exemplo, Tikal.
Algumas fontes etnográficas afirmam que em 987 um rei tolteca de nome Topiltzin Ce Acatl Quetzalcoatl dominou esta região com o apoio de algumas tropas maias e fez de Chichén Itzá a capital, juntamente com Tula Xicocotitlan. A partir de então houve uma união entre os estilos arquitetônicos do povo maia e dos toltecas.
Durante a era de ouro de Chichén Itzá, a cidade experimentou um período de forte crescimento econômico e tornou-se o centro financeiro de Iucatã. As rotas de comércio possibilitaram a obtensão de ouro e outros recursos minerais para a região.
Após o período de ouro, acredita-se que Chichén Itzá entrou em declínio, mas alguns estudiosos sugerem que a região não foi completamente abandonada, já que os cenotes foram usados como local de pregrinação durante o extermínio do povo maia.
4 comentários:
Show... está na lista...
JOPZ
FANTÁSTICO E AO MESMO TEMPO SOBRENATURAL!
ESTOU ADORANDO LER SEU BLOG.
Abrçs.
Bruno JP Teixeira - O Portuga
http://brunojpteixeira.blogspot.com/
Excelente artigo. Se tiver interesse, aqui pode encontrar mais informações http://viagemhoje.com/conjunto-historico-e-arquitetonico-da-civilizacao-maia-faz-do-mexico-o-pais-mais-visitado-da-america-latina.html
muito bom, valeu.
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