Desde que fiz aquela postagem sobre a Reforma Religiosa, já que citei o anglicanismo, tive vontade de falar sobre Henrique VIII, esse Rei que para mim marcou bastante, não só pelo fato de adorar assistir The Tudors, mas o que me impressiona mesmo nesse homem é o quanto ele era mulherengo (pra não falar "galinha", né), por isso só irei falar dos casamentos dele.
Em 1502, Artur, irmão mais velho de Henrique e até então rei da Inglaterra, faleceu com tuberculose. Em consequência disto, aos onze anos de idade, Henrique, Duque de York herdou o direito ao trono inglês, e como tal, pouco depois foi nomeado príncipe de Gales.
Para que o novo Príncipe de Gales se casasse com a viúva do seu irmão, uma dispensa papal era normalmente necessária para anular o impedimento de afinidade porque, como disse no livro de Levítico: "Se um irmão casar com a mulher do irmão, eles não terão filhos". Catarina jurou que o seu casamento com o príncipe Artur não tinha sido consumado. Ainda assim, ambas as partes inglesa e espanhola decidiram que uma dispensa papal adicional de afinidade seria prudente para eliminar qualquer dúvida sobre a legitimidade do casamento. E aí vem a primeira mulher.
Henrique VIII preocupava-se com a estabilidade dinástica dos Tudor, pois, de seus cinco filhos com Catarina, apenas Maria sobrevivera. Já desde muito tempo desejava romper o casamento com Catarina de Aragão, mas somente o Papa poderia dissolver aquele liame político, o rei hesitava, porque era profundamente religioso, mas, quando se apaixonou por Ana Bolena, uma jovem, bela dama da corte e dama de honra da rainha, não teve mais escrúpulos. Já tendo essa dama de honra como amante, ele optou pelo divórcio em 1527, encarregando seu ministro, Wolsey, de obtê-lo junto ao papa Clemente VII, mas seu pedido foi recusado. Aí a segunda mulher.
Em 1533, o novo arcebispo da Cantuária invalidou seu casamento anterior e Ana Bolena foi coroada rainha. Excomungado pelo papa, Henrique VIII conseguiu passa dois atos pelo Parlamento, em 1534: o primeiro negava a autoridade papal na Inglaterra; o segundo — o Ato de Supremacia — declarava a Igreja da Inglaterra uma instituição separada, tendo no rei seu chefe supremo (mais informações na parte sobre anglicanismo neste post).
Ana Bolena teve apenas uma filha e a sucessão dinástica continuava sem herdeiro, por isso foi acusada de adultério, Ana foi executada em 1536. Alguns dias após a morte de Ana Bolena, casou-se com Jane Seymor (imagem ao lado). Então chega a terceira mulher, note a "galinhagem" em questão do indivíduo, ele acusou a esposa injustamente de adultério, fez com que fosse morta e alguns dias depois já estava casado de novo. A nova rainha, meiga e dócil, conseguiu que Henrique VIII aceitasse na Corte as duas filhas, nascidas de casamentos anteriores. Ela morreu após haver dado ao marido o tão esperado herdeiro, Eduardo, que, porém, viveu somente 17 anos.
Então gente, hoje paro por aqui pois quando escrevi o texto inteiro falando de todos os casamentos deste indivíduo ficou muito grande (pra vocês verem como o cara era), então escrevo esse curto texto hoje e amanhã finalizarei falando dos casamentos restantes.
Parte 2
Parte 2
1 comentários:
o loko meu!!!
esse cara gosta da coisa hein... rsrsrs
Abrçs.
Bruno JP Teixeira - O Portuga
http://brunojpteixeira.blogspot.com/
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