15 de mar. de 2011

Avião Invisível

     Hoje tive aula de geografia e estávamos como estamos estudando sobre a Primeira e Segunda Guerra Mundial, meu professor foi comentar sobre as armas que foram feitas naquela época, e acabou falando que quando ele era mais novo, ficou espantado com uma notícia na televisão que dizia que os EUA haviam criado um avião invisível, e nos esplicou que na verdade o avião não invisível, ele só não é detectado pelos radares. Já tinha ouvido falar sobre esse tipo de avião, mas nunca tinha me ocorrido a ideia de falar dele aqui no blog, mas como meu professor comentou, achei legal pesquisar mais e escrever um post.

     O bombardeiro invisível, Northrop B-2A Spirit foi o resultado do programa ATB. Este programa teve de ser desenvolvido de forma discreta, pois a característica de invisibilidade não era conhecida pelo público, naquela época. Em novembro de 1988 a USAF (força aérea dos Estados Unidos), apresentou publicamente o primeiro B-2 na base aérea de Edwards. O desenho de asa voadora causou uma impressão aos espectadores sobre a possibilidade ou não daquele avião decolar, já que era um avião muito diferente do que se costumava ver. Mas testes posteriores não só provaram que o avião voava, mas que voava muito bem.

     Com o B-2, a força aérea americana tem capacidade de atacar alvos em qualquer parte do mundo sem ser rastreado, com precisão e eficiência. A primeira vez que esse bombardeiro foi usado foi num ataque contra a Sérvia que aconteceu em 1999 na operação força aliada.
     O avião é único e exclusivamente feito para a Força Aérea dos Estados Unidos e não pode ser adquirido de maneira alguma por qualquer outro governo, mesmo que aliado. O B-2 nunca foi abatido nem detectado em espaço aéreo inimigo. O único registro de um B-2 perdido se deve a um acidente no qual os aileron responderam com eficiencia excessiva na decolagem, danificando sua fuselagem. Os dois pilotos se salvaram do acidente.
     O custo unitário do bombardeiro B-2 Spirit gira em torno de 2 bilhões de dólares, sendo uma das máquinas de guerra aérea mais caras do mundo. Porém, se suas 150 toneladas fossem transformadas em ouro puro, não dariam um quarto desse valor.
     O avião já é uma lenda, pois seu legado havia se iniciado no fim da guerra do golfo, destruindo alvos essenciais como campos de pouso, defesas antiaéreas e até uma gigantesca fortaleza. Ele é da segunda geração de caças do tipo furtivo (stealth) produzido no mundo e o primeiro capaz de carregar bombas termonucleares.
     O segredo de sua "invisibilidade" é a combinação complexa de revestimento especial com design inteligente. Mas para conseguir passar despercebido não basta apenas escapar das ondas de rádio dos radares. Ainda é preciso ser silencioso, difícil de enxergar a olho nu e capaz de driblar sensores de calor.
     Em vez de ter asas e cauda, como os aviões comuns, o B-2 inteiro é uma espécie de asa voadora. Isso melhora muito sua sustentação no ar, economizando combustível e permitindo ao B-2 alcançar distâncias intercontinentais em curto tempo, mesmo com seu imenso peso de 150 toneladas. 
     Antes de sair pelos exaustores, o jato de ar gerado pelos motores e que impulsiona o avião à frente passa por dutos de refrigeração. Assim, o ar deixa a nave com temperatura quase igual à ambiente, despistando mísseis e radares que seguem rastros de calor. As partes metálicas do B-2, como os trens de pouso e os quatro motores a jato, ficam enterrados no meio do avião, onde não refletem as ondas do radar. Esse esconderijo também serve para abafar o barulho do motor.
     O formato esquisito do B-2 foi planejado para desviar as ondas de rádio para longe do radar que as enviou, evitando que elas retornem ao equipamento e indiquem a posição do avião. Além disso, a aeronave é recoberta por materiais não-metálicos e uma camada de tinta especial (de composição secreta) capaz de absorver uma parte dessas ondas de rádio, do mesmo modo que um objeto negro consegue absorver a luz. Graças à tintura misteriosa (que precisa ser renovada a cada vôo) e ao seu formato, o B-2 é identificado pelos radares como um objeto menor que um pequeno pardal e por isso nem aparece na tela.

1 comentários:

Bruno Teixeira disse...

MUITO LOKO MESMO NÉ?!!!

ABRÇS.
BRUNO JP TEIXEIRA - O PORTUGA
http://brunojpteixeira.blogspot.com/

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