11 de mar. de 2011

Terremoto

     Vocês devem ter ficado sabendo dos terremotos e, consequentemente, tsunamis que deram no Japão e deixaram um enorme estrago, se não souberam, podem ficar informados nesse link. Pois é, com esses terríveis terremotos que estão acontecendo lá, achei que seria um bom momento de falarmos sobre como se formam terremotos, para que vocês possam entender como isso está ocorrendo no Japão.

     Um terremoto é um fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas tectonicas que se movem ao passar do tempo e podem acabar se colidindo, de atividade vulcânica, ou por deslocamentos (migração) de gases no interior da Terra, principalmente do gás metano. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas. 

     A terra é formada por camadas: a hidrosfera (de água), a atmosfera (de gases) e a litosfera (de rochas). A litosfera é a camada mais rígida da terra e divide-se em partes menores chamadas placas tectônicas. Essas placas tectônicas se movimentam lentamente, gerando um processo contínuo de esforço e deformação nas grandes massas da rocha. Quando esse esforço supera o limite de resistência da rocha, faz com que ela se rompa liberando parte da energia acumulada que é liberada sob forma de ondas elásticas, chamadas de ondas sísmicas. Essas ondas podem se espalhar em todas as direções, fazendo a terra vibrar intensamente, ocasionando os terremotos. Observe a simples imagem ao lado para ver duas placas tectônicas se movendo, cada uma em sentido contrário a outra.
     Os terremotos podem ser classificados de três formas conforme o local onde ocorrem: superficiais, intermédios e profundos. Os Superficiais ocorrem entre a superfície e os 70 km de profundidade (85%); Os Intermédios ocorrem entre os 70 e os 350 km de profundidade (12%); Os Profundos ocorrem entre os 350 e os 670 km de profundidade (3% dos terremotos). Os terremotos em profundidades superiores a 700 km são muito raros.
     Na crosta continental, a maior parte dos sismos ocorrem entre os dois e os 20 km, sendo muito raros abaixo dos 20 km, uma vez que a temperatura e pressão são elevadas, fazendo com que a matéria seja dúctil e tenha mais elasticidade. Como a crosta oceânica é fria, nas zonas de subdução os tremores podem ser mais profundos.
     A escala Richter é um sistema criado por dois americanos, a cerca de setenta anos para medir os movimentos sísmicos na Califórnia. Esse sistema mede a potência de um tremor em um determinado lugar. A escala Richter é pontuada de um a nove. Cada grau corresponde a ondas dez vezes mais “fortes”, a uma potência trinta vezes superior. Assim, por exemplo, um terremoto de grau nove na escala Richter é 900 vezes mais potente que um tremor de grau sete. Entenda melhor a escala na imagem em baixo.
     No Brasil registram-se poucos abalos sísmicos. Em média ocorrem a cada ano um sismo de magnitude um a três na escala de magnitude de momento e a cada cinco anos podem ocorrer abalos de magnitude quatro ou mais. Os locais onde mais acontecem tremores são a Região Nordeste, seguido do estado do Acre. No entanto, outras regiões do Brasil também são suscetíveis aos tremores de terra. O local onde frequentemente são registrados tremores é na cidade de Bebedouro em São Paulo, ocorrendo tremores de magnitude dois a três quase todos os anos. Esses tremores, segundo o grupo de sismologia do IAG/USP, tem suas origens nas fraturas do basalto da Formação Serra Geral e provavelmente são induzidos por poços de extração de água subterrânea na região.

2 comentários:

Bruno Teixeira disse...

MUITO BOA MATÉRIA... PARABÉNS...

BOM FINAL DE SEMANA
ABRÇS

Bruno JP Teixeira - O Portuga
Blog: http://brunojpteixeira.blogspot.com

Xadrez Arte e ciência disse...

oi Rafaela o campeonato amazonense he hoje sabado 12/03/2011 as 14 horas levar a identidade.... chega as 13:00 ok ,ass. Leonardo

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