15 de jul. de 2011

Células HeLa

Antes de tudo queria avisar vocês que ontem abri vagas para afiliados aqui no blog, como pode ver a direita, já temos três, quem mais estiver interessado em afiliação com nosso blog e só entrar em contato que seu blog será avaliado.
Um dia desses a Melissa me falou sobre as células HeLa, que na mesma hora achei super interessante, mas achei que ela fosse falar sobre elas no seu blog então deixei pra lá, mas ontem ela me disse para falarmos sobre esse assunto aqui no TSQC, e achei legal porque, como já disse, é muito interessante.
     HeLa é a sigla de uma linhagem celular bem conhecida por pesquisadores das ciências biológicas e médicas. Essas células vinheram de Henrietta Lacks, uma mulher que teve câncer de onde foram extraídas as células.
     Henrietta nasceu no dia 18 de agosto de 1920 em Roanoke, ela trabalhava como lavradora de tabaco nos Estados Unidos, era casada e tinha cinco filhos. Aos 30 anos, passou a sentir um caroço na altura do útero, embora escondesse as dores da família.
     Lacks foi diagnosticada com um tumor cervical e enviou células a um pesquisador do Johns Hopkins Hospital. Seu câncer produzia metástases anormalmente rápidas, mais que qualquer outro tipo de câncer conhecido pelos médicos.
     Ela teve dois pedaços do colo do útero removidos antes de começar a fazer radioterapia para que fossem estudados. Esses tecidos foram armazenados em condições especiais para cultivo em laboratório e comparadas, as células do tecido canceroso se multiplicavam bem mais que as do tecido saudável, o que intrigou seus médicos.

     Mary Kubicek, técnica do laboratório de George Gey, tentou manipular as células sem ter nenhum sucesso, então as cortou em quadrados e guardou com a etiqueta "HeLa", a surpresa veio após poucos dias: à olho nú foi possível enxergar uma nuvem branca no fundo do tubo onde as células estavam, ou seja, elas tinha se multiplicado de maneiro nunca antes vista.
     George Gey, impolgado com o resultado, distribuiu amostras das células para vários médicos interessados, o que possibilitou que fossem ussadas nos mais diversos estudos, como para entender as infecções por alguns vírus (como HIV e sarampo), descrever os 48 cromossomos humanos, testar produtos cosméticos e farmacêuticos, além de serem até hoje fundamentais no estabelecimento e pradonização de técnicas seminais de cultura de célula, essas células já foram até mandadas para o espaço para experiências sob gravidade zero.
Células HeLa coloridas artificialmente
     As células HeLa são chamadas de imortais por se dividirem num número ilimitado de vezes, desde que mantidas em condições ideais de laboratório. Atribui-se isso ao fato dessas células terem uma versão ativa da enzima Telomerase, implicada no processo de morte das células e no número de vezes que uma célula pode se dividir. Talvez algumas linhagens tenham sido contaminadas por outras células, mas todas provêm da amostra retirada do tumor de Henrietta Lacks.
     Henrietta morreu no dia 4 de outubro de 1951, com 31 anos, com seu câncer que já tinha sofrido metástase para vários lugares do corpo. Na época, seus parentes nem ficaram sabendo que tinham sido feitas tantas experiências em suas células, pois na época era considerado justo fazer pesquisas com os pacientes para compensar o fato deles não pagaram para serem tratados.
    

3 comentários:

Marcinha disse...

oi quero ser afiliada do seu blog http://whatthehellsociedade.blogspot.com ah e tem receitinha de cupcake lá no blog Xx bjs

Any Brasil disse...

nossa ,que interessante, adoro ler seu blog.
trendluxo.blogspot.com

Marcinha disse...

oii me ajuda? olha é que eu sou meio nova nessa coisa de blog, e não entendo muito de html, eu coloquei o negocinho lá de afiliados, porem não sei como por a imagem e nem o endereço do blog, me ajuda? bjs

Postar um comentário

- Para evitar que seu comentário venha a ser excluído, leia a política de comentários do blog.
- Antes de fazer uma pergunta dê uma olhada na página de FAQ para ver se sua pergunta já não foi respondida lá.

Obrigada por comentar. Saber que minhas postagens são valorizadas por outras pessoas é o que me faz continuar com o blog