16 de fev. de 2011

O Homem que Calculava

     O Homem que Calculava, escrito por Malba Tahan (foto no final do post), é um dos melhores livros que já li, acabei de lê-lo no ano novo de 2009 para 2010 e achei que seria legal comentar brevemente sobre esse livro aqui no blog.

     Eu gostei muito desse livro mas porque adoro matemática, quem não gostar de matemática acredito que não gostará de lê-lo. Mas além da matemática, o livro trata da história de Beremiz Samir, um calculista persa que encontra um beduíno que viajava montado em camelo, e de toda a trajetoria dos dois juntos, que acabaram se tornando amigos.
     Em sua viagem os dois conhecem várias pessoas e Beremiz resolve vários problemas matemáticos. O que me surpreende nele é que quando uma pessoa fala, Beremiz consegui falar para ela quantas palavras falou na frase, quantas sílabas, entre outras informações.
     De todas as fasanhas do calculista persa, acho impressionante quando vão lhe fazer um teste para ver se ele realmente é inteligente e lhe perguntam o número de suratas do Alcorão, o número exato de versículos, de palavras, de letras e de profetas citados no livro, e Beremiz responde exatamente. Quem dizer, o autor contou o nome de cada coisa dessas? Será que o número está realmente exato ou foi só uma invensão para colocarem no livro? Não sei, mas que foi impressionante, sim foi.
Malba Tahan, autor do livro

     Umas partes que acho legais são as que envolvem Telassim, filha do poeta Iezid, foi dito ao pai dessa moça que se ela não aprende-se matemática nunca seria feliz, por isso ele contratou o Homem que Calculava para dar aulas a sua filha, e no final do livro você realmente vê que essa previsão é verdadeira, porque caso contrário ela nunca conheceria seu futuro marido.
      O problema mais famoso dele é primeiro do livro, em que Beremiz tem que dividir trinta e cinco camelos para três irmãos, sendo que um deveria receber metade, outro uma terça parte e o mais novo deveria ter a nona parte, cujo resolveu acrescentando o camelo de seu amigo ao grupo e assim divindo respectivamente, deu dezoito camelos para o primeiro irmão, doze para o segundo irmão e quatro para o mais novo, assim sobrando dois camelos, que ficaram com eles como pagamento da resolução do problema, um com Beremiz e outro com o beduíno.

     Já que apresentei hoje para vocês esse livro tão interessante, amanhã falarei sobre meu problema favorito dos envolvidos no livro, o dos olhos das escravas.

1 comentários:

Bruno Teixeira disse...

NOSSA QUE COINCIDENCIA TAMBÉM GOSTO DE MATEMATICA... VALEU PELA DICA...

Bruno JP Teixeira - O Portuga
Blog: http://brunojpteixeira.blogspot.com

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